segunda-feira, 22 de março de 2010

Pensamento 30

"Sou estupido, logo existo..."

4 comentários:

  1. http://www.youtube.com/watch?v=ZN5PoW7_kdA

    cuspidelas de laranja pra tds especialmente pra ti...

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  2. Antes de mais vou assinar pela primeira vez com o título que me foi atribuído: Pai Natal. Não sei quem, não sei porque, mas agradeço o cognome que me calhou em sorte, com tudo o que isso tem de bom e de mau. Sim, isto de ser Pai Natal tem as suas tensões e desassossego. Diria mesmo que é um substantivo-ofício de extrema violência ontológica.

    Afastamento feito, passemos ao post em causa: é espirituoso que a tentativa eloquente levada a cabo para fazer uma piada (muito bem conseguida por sinal) com uma das frases mais importantes da filosofia - penso, logo existo -, tropece no grande princípio da ironia: a confirmação subtil do que não se quer dizer. A assunção avisada de estupidez (depreendo como termo pejorativo) é o nosso primeiro espaço de pensamento, de existência. Só o louco se descreve nas rotas do tempo como um facto espacialmente definido entre a sua consciência e a ausência da mesma. Neste concreto acontecimento, todos somos loucos (no seu sentido mais positivo) logo estúpidos. Então, a acção de pensar não é mais que uma exploração da estupidez no seu sentido mais lato. Assim, sou estúpido, logo existo… deveria andar perdido no pensamento de Descartes durante os seus momentos mais brilhantes.

    Pai Natal

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  3. Ó Pai Natal eu até tenho medo quando escreves. Pá, um dia ainda voms descobrir que tu és um serial-killer, e só aqui andas para nos cortar a cabeça...

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  4. Tio Chinquinha,
    Assumo com bastante fraternidade as tuas (espero poder tratar por tu, ainda vamos ver florir daqui uma amizade…) palavras. Pensei ter encoberto a minha verdadeira intenção por detrás do que escrevo - na verdade muito do que lés é apenas retirado do dicionário e da internet, nem sei bem o que quero dizer, mas da classe à coisa e assim caço as minhas vítimas.
    A minha intenção nunca foi ser mal interpretado, pelo contrário, gosto de frequentar este espaço e partilhar parte de mim, como acredito, que quem vai por aqui escrevendo (e dirijo-me aos majestosos maestros destes sítio) vão partilhando.
    Fumo o cachimbo da paz e partilho (contigo) convosco. Se me for permitido, irei continuar a visitar e a escrever aqui e além coisas sem grande sentido nem cabimento, mas que acredito poderem ser partilhadas e discutidas. Assim, deixo de lado a máscara do serial-killer, e fico com as minhas barbas brancas de pai natal.

    Pai Natal

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