quarta-feira, 3 de março de 2010

Pô, É Zia9

Mata-me este desejo,
De ter de ti um beijo!
Desejo este que me destroi por dentro,
Que me deixa alucinado neste momento!
Que me tortura o suficiente
Quando estás ausente!
Ai, desejo que me desfazes a alma,
Que consomes o pouco que há em mim!
Traz-me um pouco de calma,
Dai-me então vosso beijo,
Para que este desejo possa ter fim!
Dai-me, não um, nem dois, mas sim três,
Para não ter de vos pedir outra vez,
Para poder viver sossegado,
Mesmo sem ser amado!
Beijos que tão tarde vêem,
Que sabor tão doce eles têem.
Será fruto da minha imaginação,
Ou já terás conquistado meu coração?
Lá estás tu com vossos cabelos á lua,
Que grande é o meu desejo de te ver nua.
Ai, vontade grande de pintar vossa beleza num retrato,
Aqui, só os dois, no nosso recanto.
Vem, tirai o vosso manto
(Que grande é o meu espanto),
Fruto da vossa beleza angelical,
Que é tão natural!



Obs: Decidi que este será, por agora, o ultimo poema que postarei! Isto porque, necessito de me afastar um pouco da poesia, com o objectivo de criar a minha obra-prima, e também porque os ultimos poemas não estão a corresponder aquilo que eu desejava.

Para todos os que retiram prazer ao lê-los só me resta apresentar mil desculpas (eu sei que talvez não chegue), e prometer que voltarei cheio de força e inspiração.
Sou assim "obrigado", como forma de reconhecimento de todo o apoio dado, a agradecer-vos!

4 comentários:

  1. que pena que os poemas vão ficar por aqui....veramente só "usurpava" este blog ( e peço desde já desculpas por tal acto) porque achava os seus poemas lindíssimos e muitas vezes os poemas transmitiam por palavras o sentimento e pensamento que devaneiam tanto na alma como no coração!
    bem acho que por agora esses pensamentos vão ficar "speechless" =(

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  2. Anónimo, a magnitude da pobreza da sua variedade de gostos espanta-nos, uma vez que escreve tão habilmente, revelando conhecimentos vários e pensamentos longos, interessantes e produtivos. Ficámos "speechless" quando soubemos que há, agora (sem poemas), a possibilidade de nos abandonar como leitor. Pena. Perdem ambas as partes, acredite, nobre Anónimo!

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  3. O vago das palavras une-se sublimemente ao concreto inexplicável do sentimento que, sendo imaculado, renasce em cada gesto, em cada olhar e em cada palavra proferida... AMOR! Se é disso que se fala... Esse arranca suavemente das entranhas o pior e o melhor do singelo ser que, pequeno, mínimo, quantas vezes ridículo, se entrega a um suspiro, a um aceno... AMOR! Esse é imortal... apenas adormece na inevitável distracção do imperfeito!

    (Estão a usurpar a minha identidade de anónimo, dado que não fui eu que escrevi o primeiro comentário... E eu, o anónimo real, não deixarei de visitar o blog... Até porque sei que a poesia não irá ficar por aqui!!! )

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  4. Bem antes de tudo meu obrigado pelo apoio expresso por vossas excelencias anonimas!!! Como é sabido, não quer dizer que vá deixar a poesia de lado, simplesmente decidi procurar uma nova "inspiração"! Como devem imaginar tenho uma quantidade de poemas que não foram aqui publicados, pois alguns deles revelam um lado meu que não quero que ninguem conheça!!
    Sobre o facto de deixarem de ver este blog, acho mal pois o blog não se resume a minha poesia, mas sim a um trabalho (muito bom diga-se de passagem) do meu colega de blog! Já agora qual é a dificuldade de se identificarem? Têem problemas em mostrar quem são?

    Um abraço para todos

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