Oh! Luz vadia que me acompanhas,
Trevas envoltas em mim,
Numa noite que não parece ter fim.
Vagueio nesta rua solitária,
Procuro-me a mim mesmo,
Numa procura que se torna inglória.
Perco-me num caminho sem luz,
De dor e sofrimento...
Serei eu o culpado?
Lanças que me olham
Á espera para me trespassar,
E eu, espero-as chorando!
Passo por entre todos,
Ninguem me conhece,
Todo o mundo me desconhece.
Serei eu o culpado?
Oh! Mundo que não me acolheste,
Penso em tudo e todos,
Ao luar desta lua negra!
Sobre meu rosto pálido
Suam lágrimas tépidas...
Espero o fogo eterno
Venham a mim
Cavaleiros negros e levem-me,
Transformem as flores em dores
E assim será meu fim!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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Nuvens Altas... Tão altas que se desvanecem quando as sombras do antigo dão lugar ao pó... Presença taciturna de um antes....
ResponderEliminarMais uma vez sou "obrigado" a agradecer-te o facto de comentares o poema!! Tiro-te o chapeu!!
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